quarta-feira, 11 de novembro de 2009

RESILIÊNCIA




Por Josi Cristiane

Nas ciências exatas, a resiliência refere-se à capacidade de alguns materiais de voltar ao formato original mesmo após um período de forte pressão. Se o objeto se quebrar significa que ele é pouco resiliente. Passando para as ciências humanas, traduziríamos para o nosso potencial de resistirmos flexivelmente às adversidades ou nossa capacidade de nos reerguermos em situações difíceis. Pessoas resilientes conseguem não apenas superar as situações difíceis, mas sair melhor do que quando entraram.
Nosso equilíbrio é igual a estrutura de um prédio. Se a pressão for superior à resistência, aparecerão rachaduras e doenças. Entre as diferentes doenças psicossomáticas que manifestam no indivíduo, estão além do estresse, doenças graves que vão da gastrite à síndrome do pânico, incluindo doenças intestinais e hipertensão.


A importância de nos tornarmos pessoas resiliêntes está na necessidade de ultrapassarmos com mais tranqüilidade nossas “perdas” e “ganhos”. Mudanças como o casamento, trabalho, filhos, exigem de nós uma maior adaptação, serenidade e equilíbrio. Quanto mais resilêntes, mais sucesso teremos em nossa vida pessoal e profissional. Não adianta brigar com os problemas, precisamos enfrentá-los para então, os destruirmos. Problemas são como bebês, só crescem se forem alimentados. Muitos deles se resolvem por si mesmos.
Precisamos aprender a combater as doenças do corpo e da mente. Perceber, identificar, respeitar e as aniquilar. Transformar desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades... Melhor do que ser preventivo é ser preditivo. Ou seja, antecipar, prognosticar nossas reais necessidades e dificuldades. Sermos otimistas, dramatizar menos, acreditar mais. Isso não tem nada a ver com um indivíduo inocente, abobalhado, sem senso crítico... Mas sim, com a nossa capacidade de compreensão dos fatos, da vida, dos acontecimentos, sejam eles bons ou ruins. Valorizando as polaridades existentes em nossas vidas, enxergando-as como potenciais de crescimento, ao invés de ameaças, já estaremos adiantando e muito, nossa capacidade interna de superação.

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