sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Uma mulher não é apenas uma mulher



Por Josi Cristiane

Uma mulher não é apenas uma mulher, mas um vulcão, um furacão, uma enchente, uma tempestade, um terremoto...É invencível!!!!

Não há perda que ela não transforme em força. Não há passado que não emoldure e coloque na parede. Não há medo que a mantenha quieta por muito tempo...
Este gênero humano que veio equipado com cromossomos XX, não é híbrida, mas sim, plural, não é bem certa, mas é íntegra, pedindo perdão e perdoando para descobrir seu próprio caminho...
Mulheres vão em frente e voltam, mulheres prosseguem e retornam com cautela e coragem. Suas virtudes e pecados, guarda dentro da bolsa inseparável, onde nada se perde... Exagerada e instigante... Os homens passam, mas as mulheres ficam... Uiiiia!!! Tô parecendo uma feminista de carteira. Mas cá entre nós... Falei alguma mentira????? rssss

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O que eu quero?



Por Josi Cristiane

Quero que não me roubem o direito ao desatino... Quero ter expectativas a cada manhã, quer elas aconteçam ou não... Expectativa por si só já é um entusiasmo, faz bem!
Quero uma estréia em algo que nunca fiz, quero seguir desfazendo as virgindades que ainda carrego, quero ter senações inéditas...
Quero ventilação, não morrer um pouquinho a cada dia sufocada em obrigações e exigências de ser a melhor mãe do mundo, a melhor esposa do mundo, a melhor qualquer coisa...Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, arejar minha biografia, deixar que vazem algumas idéias minhas que não são muito abençoáveis...

Quero compreender e aceitar que não tenho controle algum sobre as emoções dos outros, suas escolhas, sobre as coisas que dão errado e também sobre as que dão certo...
E na minha insignificância, poder conversar com estranhos, me divertir fazendo coisas que nunca imaginei, deixar de ser tão misteriosa para mim mesma, me conectar com as  minhas outras possibilidades de existir... O que eu quero? Me escutar, me obedecer mais... Ainda bem que eu QUERO!!!!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

GENTILEZA


Por Josi Cristiane



Para a maioria das pessoas, a palavra gentileza significa uma postura elegante, refinada. Todos já ouvimos falar em "homem-gentil", um termo antigo para designar aristocrata, e tão exclusivo que nem permitia uma versão feminina: alguém já ouviu falar de "mulher-gentil"? Pois é, brigamos tanto por direitos iguais e esquecemos de atitudes simples. Então prefiro pensar em gentileza como coisa de gente!!!! Gente, no sentido mais elevado do termo. Aquele sentido que usamos quando dizemos: "Fulano é gente!".

Ser gente é importante. Ser gente é viver a condição humana com generosidade, com altruísmo. Estou falando em primeiro lugar de coisas simples, pequenos gestos. Interessar-se em resolver o problema do outro, seja no trabalho, seja para um amigo, ceder espaço no trânsito, comprimentar o garçom no restaurante, o atendente da farmácia que costumamos ir, além é claro, de praticar a gentileza dentro de casa. Filhos imitam o comportamento dos pais, portanto, nada melhor que ensinar através de bons exemplos.
Gentileza, ao contrário das taxas de juros, é algo que está em baixa. E porque está em baixa? Porque se traduz muitas vezes em abrir mão de uma situação de vantagem, em dar o lugar. E dar o lugar, qualquer que seja esse lugar, é uma iniciativa que poucos tomam. Compreensivelmente, porque em nosso mundo a regra é ocupar lugar, é abrir caminho usando os cotovelos, se for o caso. Ou seja, a lei da selva imperando na "civilização". E como está precária essa tal “civilização”, hein? Cada vez mais as pessoas pensam em si mesmas, e se esquecem que o outro possui os mesmo "direitos", sente as mesmas dores, chora pelos mesmos motivos e toma os mesmos remédios para curar uma simples dor de cabeça. Ou seja, somos todos humanos, com os mesmos desejos de sermos felizes e respeitados.
Negar gentileza, nada mais é que rancor disfarçado. Quando deixamos de dar o lugar, deixamos de dar! As palavras de São Francisco, "é dando que se recebe", são usadas, sobretudo na política brasileira, como sinônimo de barganha, de toma lá-dá-cá. Isso é raciocínio primário. A pessoa que ultrapassa esse raciocínio sabe que gentileza e generosidade a tornam gente de verdade. Isso é o que existe de melhor no ser humano! A gentileza e a generosidade! Ah, como eu gosto de GENTE!!!!!!!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Reflexão sobre o amor, casamento e infidelidade




Por Josi Cristiane

No passado, em seu estado primitivo, leia-se "idade da pedra", o homem vivia relacionamentos promíscuos, atraídos pelas necessidades do sexo sem qualquer respeito pelas emoções uns dos outros, a vinculação rápida era resultado de impulsos e desejos, através dos quais, se organizavam as famílias que se multiplicavam sem qualquer sentido ético (engraçado que até os dias atuais o ser humano, por vontade “própria” ou nem tão “própria” assim, ditada por falsos “valores” sociais, cultiva instintivamente o mesmo comportamento...)

À medida que fomos evoluindo, adquirindo consciência das relações sociais, o matrimônio foi estabelecido como forma de frear os abusos e dilacerações afetivas que eram prejudiciais e sem a menor consideração com a realidade emocional do indivíduo. A ausência de dignidade nos relacionamentos conspirava contra o equilíbrio e a ordem social.
A união através do matrimônio, seja ela pelas leis do homem ou ditada pelo simples e sincero desejo de estar junto, passou a direcionar melhor as uniões, através da existência de um comprometimento verdadeiro. Pode-se considerar esse, um momento de conquista como um dos mais elevados patamares da evolução psicológica e moral da sociedade.
Porém, até os dias atuais nada impediu que as expressões mais primitivas permanecessem ditando comportamentos, especialmente nos homens, os quais  se sentem com maior “permissão” em relação às mulheres, praticando o adultério e o desrespeito aos compromissos espontaneamente assumidos. Uma pena que seja assim, pois muitos dos desequilíbrios físicos e emocionais, os quais prejudicam a saúde da mulher, se dá pelo acúmulo de sentimentos negativos e reprimidos, vindos dos seus próprios relacionamentos. A mulher, enganada ou submetida aos caprichos do sexo oposto (força vigente e aceita pela sociedade, infelizmente!), muitas vezes silencia suas próprias aspirações, servindo de objeto para paixões, como é o caso da prostituição.
Embora o Amor possa orientar, disciplinar e conduzir à conquistas dentro de uma família, a chaga do sexo por sexo desmedido e o apelo sensual pelo corpo acabam contaminando gerações, as quais passam a dar créditos ao prazer e ao vício, destruindo muitas vezes relacionamentos sinceros em troca de prazeres momentâneos. Nem mesmo a proliferação das doenças sexualmente transmissíveis conseguiu diminuir a febre da infidelidade, tão admirada por homens e porque não dizer também, mulheres, castrando aspirações, ceifando alegrias e destruindo vidas.
O silêncio, fruto da ignorância e da presunção permanece nas famílias alimentando o machismo generalizado e o sacrifício feminino que suporta a submissão e a escravidão doméstica. Nem mesmo as leis civis, criadas pelo homem para cuidar do equilíbrio moral e social, mantendo os interesses da família, da sociedade e do indivíduo, consegue administrar as paixões desenfreadas sem qualquer consideração pelos sentimentos do indivíduo.
Somente a lei do Amor é portadora de valores capazes de preservar uma união, construindo respeito equilíbrio e felicidade. O matrimônio, portanto, à luz da psicologia, continua sendo um rumo de segurança para os indivíduos que, mesmo imaturos, despertam através do amor, construindo segurança e harmonia.
Quando Deus junta dois seres, isso ocorre em razão da Lei de causa e efeito. Por isso, devemos pensar o adultério, os relacionamentos múltiplos, o desrespeito à confiança e a dignidade do outro que se sente esmagado e conduzido ao ridículo.
É preciso entender que quaisquer diminuição da afetividade, não seja necessariamente motivo de separação, tendo em vista que o emocional experimenta alterações constantes, produzindo estados de desinteresses, conflitos e inquietações que deverão primeiro ser superados, antes de uma tomada de decisão infeliz.
A união entre duas pessoas é um compromisso sério, que deverá ser sempre baseada no Amor, no respeito e no amadurecimento, precedido de reflexão profunda e dever emocional para consigo e com o próximo. Errar é humano, sentir desejo é natural, traições existem e sempre existirão, basta ao indivíduo discernir o que lhe é saudável e o que prejudica a saúde física e mental de quem está envolvido. Que o Amor e o bom senso imperem sempre em nossos relacionamentos.